também na Capital, por Alexandre Borges.
Há 20 anos, o mundo ainda vivia um tempo que ganhou o nome de "Guerra Fria". Porquê? Porque, na verdade, não existia nenhuma guerra, apenas o medo de que uma pudesse acontecer a qualquer momento. O planeta Terra era, no fundo, dominado por dois grandes países: os Estados Unidos da América (que, hoje, ocupam esse lugar sozinhos) e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ou URSS, um imenso território que, como o nome indica, era a união de muitos povos diferentes, de entre os quais se destacava a Rússia. Os americanos representavam as ideias que ainda hoje conhecemos, da democracia e do capitalismo, em que o dinheiro é, para o bem e para o mal, quem mais ordena; os soviéticos eram um regime comunista, autoritário, de quem pouco se conhecia. Durante muito tempo, houve uma tensão entre eles. Cada um apoiava diferentes países nas diversas guerras que iam acontecendo um pouco por todo o globo. Até que chegou este homem à liderança da URSS – Mikhail Gorbachev. A sua forma de ser moderada e mais próxima dos ideiais do resto do mundo levaria, ao longo dos anos, a que os soviéticos revelassem as suas fraquezas, as suas necessidades, abandonando o comunismo e abrindo-se às regras dos ocidentais. A URSS acabou por desfazer-se e cada um dos países que a compunham conquistou a sua independência. Por exemplo, a Ucrânia, a Letónia, a Estónia, a Lituânia ou a Bielorrússia.
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